sábado, 30 de julho de 2011

VOLTANDO A PENSAR NO CÉU

    Fala-se tanto hoje em prosperidade na terra que muitas pessoas, dentro da Casa de Deus, começam a esquecer-se do Céu.
   O Céu não é uma falácia, nem uma utopai. O Céu é real e precisamos pensar nele.
   De Gênesis a Apocalipse, toda a Bíblia menciona o Céu. No singular a palavra céu aparece em 335 versículos e no plural, em 380. Logo, em quase 700 versos da Escritura Sagrada.
   O Céu será nossa definitiva e eterna morada. Trata-se de um lugar perfeito, obra do Eterno Criador.
   Como a Bíblia declara que a fé vem pelo ouvir, se o povo está crendo ou pensando ou desejando menos o Céu, é porque os pregadores o onitem de suas mensagens.
   Precisamos trazê-lo de volta para a tribuna sagrada. Nossa mente precisa afastar-se um pouco das coisas que perecem e ocupar-se com as que permanecem, Cl 3.1,2.
   Quanto mais acumulamos tesouros na terra, menos possbilidade existe de os termos nas regiões celestiais, segundo nos ensina Jesus em Mt 6.20,21.
   O Céu é um lugar real, habitado por pessoas reais. Hoje é o lar dos seres celestiais. Amanhã receberá a Igreja triunfante, que a eles se juntará, Ap 21.1,2; Jo 14.2; Hb 11.9,10.
   Paulo descreve em II Co 12.2,3 uma viagem feita por ele ao Paraiso, o lugar que precede a residencia futura da Igreja, a comunidade dos que nasceram de novo e foram feitasnovas criaturas em Cristo, II Co 5.17.
   Deus mantém pessoalmente o governo do Céu e jamais permite que lá haja trsiteza, dores, pecado, lágrimas e morte, Ap 21.3-8,27.
   O Céu é um lugar de glória plena, absoluta, interminável e majestosa. Essa glória é o reflexo natural e permanente da própria glótia de Deus, Ap 21.23.. Para lásomente iráo os que crerem em Cristo. Ele mesmo disse a Marta: Não te hei dito que se creres verás a glória de Deus?
   O Céu é um lugar de alegria perene, gozo infindável e louvor permanente. Lá nós cantaremos e ouviremos cantar o cântico da redenção, Ap 15.3; 22.1-5.
   Em Apocalipse também lemos do tamanho do Céu (21.15,16), do seu santuário (21.22,23), de sua suficiência (22.2) e do trabalho que ali se realiza, 22.3.
   O Salmo 15 apresenta uma lista das pesosas que moraráo no Céu.
  Enquanto estivermos aqui na Terra, mantenhamos firme a convicção, a inabalável certreza de que Deus nos ouve desde o céu, como se lê no salmo 20, verso 6: Agora sei que o Senhor salva o seu ungido; ele o ouvirá desde o seu santo céu, com a força salvadora da sua mão direita.
   Não esqueçamos o Céu, amado. Lá existe Alguém que cuida de nós aqui na terra: Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti. Sl 73.25.
   Que nenhuma onda de materialismo e nenhum humanismo irracional nos afaste do centro da vontade de Deus, até que os nossos dias se findem e cheguemos ao Céu, onde já está para nós preparado um santo lugar.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Calvino e seus escritos - uma introdução


A contribuição do pensamento teológico elaborado por Calvino é tão extenso como ignorado pela maioria do movimento evangélico. O historiador batista A.H. Newman comenta que “o sistema doutrinário de Calvino teve maior coerência interna e mais livre de obscuridades e ambigüidades do que o sistema de Lutero.”[1] Mesmo teólogos que não se identificam com as opiniões do reformador genebrino concordam com a influência de seu pensamento no mundo ocidental.

O impacto do Calvinismo entre os protestantes forjou um grupo de cristãos que se fizeram respeitar em todas as esferas da sociedade européia. James Orr afirma que
o sistema de Calvino é reflexo de sua mente - severa, grande, lógica, ousada - para elevar-se às alturas; contudo, humilde em retornar sempre às Escrituras como sua base. Fundamentando-se no trono de Deus, Calvino percebe tudo à luz do decreto eterno divino. O homem em seu estado de pecado perdeu a sua liberdade espiritual e o poder de fazer algo que seja verdadeiramente bom, ainda que Calvino admita livremente a existência da virtude natural, e a atribua à operação da divina graça, inclusive em seu estado não regenerado (Institutas II. 2. 12-17). A providência de Deus governa e abrange tudo, tanto o natural como o espiritual. Tudo o que acontece é o iluminar do conselho eterno. Tudo o que é atraído ao reino de Deus, o é por um ato livre da graça, e ainda assim a omissão dos não salvos deve ser atribuída a uma origem na vontade divina eterna, por mais misteriosa que seja. A vontade de Deus, deste modo, contém em si as razões últimas de tudo o que existe. Não é arbitrária, mas, uma vontade santa e boa, ainda que as razões do que ocorre na realidade no governo do mundo nos sejam inescrutáveis. A comunidade de sua Igreja se estende a muitos países. O seu sistema entra como um ferro no sangue das nações que a receberam. Levantaram-se os huguenotes franceses, os puritanos ingleses, os escoceses, os holandeses, os da Nova Inglaterra; gente valorosa, livre e temente a Deus. Prostrando o homem diante de Deus, mas exaltando-o novamente na consciência de uma liberdade, nascida de novo em Cristo; mostrando a sua escravidão por causa do pecado, mas restaurando-o na liberdade mediante a graça; guiando-o para que veja todas as coisas à luz da eternidade, contribuiu para formar um tipo vigoroso, mas nobre e elevado de caráter, criou uma raça que não se intimida em levantar a cabeça diante dos reis.[2]


Aqueles que se interessam em estudar o pensamento de Calvino precisam ler as suas obras. Há um bom material secundário disponível em português, bem como algumas editoras brasileiras estão se empenhando em publicar algumas de suas obras. Aqueles que desejarem verificar o que está publicado em português pode clicar aqui. Todas as obras de João Calvino contabilizam 59 volumes no Corpus Reformatorum [especificamente os volumes 29 a 87] e estamos longe de ter todo este material em nosso idioma, sendo este um desafio para as novas gerações de teólogos e estudantes de teologia que podem se comprometer com este desafio.

Alguns dos seus escritos merecem distinta menção:

1. Institutio Christianae Religionis [Tratato da Religião Cristã] em sua edição final de 1559. As Institutas é a sua opus magno, deve se lembrar que Calvino iniciou a sua redação em 1536, publicada primeiramente em latim, na cidade Basiléia na Suiça, sendo a sua edição final, em latim, publicada em 1559, na cidade de Genebra.[3] Ela passou por várias alterações, restrutura, e arranjos quanto a ordem dos assuntos,[4] sendo inclusive traduzida pelo próprio Calvino para a sua língua mater, o francês.[5] 

2. Epistola ad Senatum Populumque Genevensem, qua in obedientiam Romani Pontificis eos reducere conatur. Joannis Calvini responsio [Epístola ao Senado e ao povo de Genebra, a quem o Pontificado Romano pretende forçar retornar. A resposta de João Calvino] escrito em 1539. Este livreto é comumente conhecido como “Epístola ao Cardeal Sadoleto”. Uma tradução francesa, de autor desconhecido surgiu em 1540.

3. Petit traicté de la saincte Cene de nostre Seigneur Jesus Christ. Auquel est demonstré la vraye institution, proffit et utilité d'icelle: ensemble la cause pourquoy plusieurs des modernes semblent en avoir escrit diversement[Pequeno tratato da Santa Ceia de nosso Senhor Jesus Cristo, no qual são demonstrados a sua verdadeira instituição, o seu proveito e utilidade; e, o motivo porque vários escritores contemporâneos tiveram perspectivas diferentes] escrito originalmente em francês, em 1541.

4. Acta synodi tridentinæ. Cum antidote [Atas do Concílio de Trento. Com um antídoto]. Reproduz e critica os decretos do Concilio de Trento, especialmente as sessões de 1545-1547. Escrito em 1547, e sendo traduzido para o francês em 1548, provavelmente pelo próprio Calvino.

5. Consensio mutua in re Sacramentaria Ministrorum Tigurianae Ecclesiae, et D. Joannis Calvini Ministri Genevensis Ecclesiae, jam nunca v ipsis authoribus edita.[Acordo mútuo relativo aos sacramentos adotado entre os Ministros da Igreja de Zurique e de João Calvino, ministro da Igreja de Genebra, publicado agora por aqueles que o planejaram] O Acordo de Zurique, ou como é mais conhecido o "Consenso Tigurino", foi escrito em 1549. O nome deste documento se deve a região de Zurique, na Suíça, que tinha o nome latino de Tigurinus. Este documento é uma declaração de fé escrita visando a unidade teológica nas comunidades reformadas quanto a doutrina da Ceia do Senhor. A controvérsia não envolvia os luteranos, mas apenas os adeptos da perspectiva de João Calvino e de Henrich Bullinger, sucessor de Ulrich Zwínglio. Entretanto, após a morte prematura de Zwínglio, em 1531, na região de Kappel, Lutero renovou os seus ataques contra a perspectiva do reformador suíço a partir de 1544. Por este motivo Bullinger procurou Calvino para que pudessem chegar a um acordo, pois as suas opiniões eram mais próximas do reformador genebrino do que da perspectiva de Lutero. Calvino, William Farel e Henrich Bullinger se reuniram em Zurique, em 1549, e escreveram oConsensus Tigurinus

6. De æterna Dei prædestinatione, qua in salutem alios ex hominibus elegit, alios suo exitio reliquit: item de providentia qua res humanas gubernat, consensus pastorum Genevensis Ecclesiæ, a Jo. Calvino expositus [Acerca da eterna Predestinação de Deus, que salva os eleitos para outro fim, a fim de tirá-los da morte: do mesmo modo, acerca da providência pela qual os seres humanos são governados, consenso dos pastores da Igreja de Genebra, uma exposição de João Calvino] escrito em 1552.

7. Johannis Calvini Commentariis [Os comentários de João Calvino]. A edição inglesa soma um total de 22 volumes. Infelizmente Calvino não comentou todos os livros da Bíblia. Os seus comentários são proveitosos e a Editora Fiel está publicando uma versão traduzida do inglês.[6]


NOTAS:
[1] A.H. Newman, A Manual of Church History (Philadelphia, The American Baptist Publication Society, ed.rev., 1953), vol. 2, p. 568.
[2] James Orr, El Progreso del Dogma (Terrassa, CLIE, 1988), pág. 233.
[3] Para uma lista completa das edições das Institutas de Calvino de 1536 até 1600 veja Alister McGrath, A vida de João Calvino (São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2004), pp. 165-166. Uma edição especial com notas para estudo e pesquisa foi publicada pela Editora Cultura Cristã em 2006, o texto procede da edição de 1541 da edição francesa, com tradução realizada pelo Dr. Odayr Olivetti, bem como acrescidas notas escritas pelo Dr. Hermisten M.P. da Costa.
[4] João Calvino, As Institutas – Edição especial com notas para estudo e pesquisa (São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2006), vol. 1, p. 8. A edição original em francês trás no seu título a seguinte apresentação Institution de la religion chrestienne: en laquelle est comprinse une somme de pieté, et quasi tout ce qui est necessaire a congnoistre en la doctrine de salut. Composée en latin par Jean Calvin, et translatée en françois, par luymesme. Avec la preface addressée au treschrestien Roy de France, Françoys premier de ce nom: par laquelle ce present livre luy est offert pour confession de foy.
[5] Para um estudo detalhado sobre a história literária das edições e revisões das Intitutas consulte Alister McGrath, A vida de João Calvino (São Paulo, Editora Cultura Cultura, 200), pp. 161-202. E, também B.B. Warfield, “Calvin and Calvinism” in: The Works of Benjamin B. Warfield (Grand Rapids, Baker Books, 2003), vol. 5, pp. 370-428.
[6] Deve-se lembrar que como protestante, Calvino aceitava apenas 66 livros inspirados, rejeitando os apócrifos que foram acrescentados ao cânon da Bíblia católica, em 8 de Abril de 1546, no Concílio de Trento.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O ABECEDÁRIO do Casamento Cristão


Pr. Davi e Carol Sue Merkh
Depois de 28 anos de casamento, preparamos essa lista acróstica ("A a Z") de conselhos PRÁTICOS para um casamento que honre a Deus, reconhecendo que, sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15.5, Sl 127.1,2).

Abracem seus respectivos papéis de liderança amorosa e submissão respeitosa.
As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor...Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja...Cada um de per si, também ame a sua própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite a seu marido (Ef 5.22,25,33)

Busquem desenvolver sua amizade ao longo de suas vidas.
Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão (Pv 17.17)
Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo. (Pv 27.17)

Confiem única e exclusivamente em Cristo para construir seu lar
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam (Sl 127.1)
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes em teu próprio entendimento (Pv 3.5)

Desliguem a televisão!
Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará. Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal (Sl 101.3,4)

Escutem antes de falar.
O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior (Pv 18.2)

Fujam da dívida!
O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo do que empresta (Pv 22.7)

Gastem tempo juntos nas refeições (sem distrações).
Estas palavras...tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa...(Dt 6,6,7)

Honrem publicamente um ao outro
A esposa respeite a seu marido...Maridos...vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade...(Ef 5.32; 1 Pe 3.7)

Invistam no Reino de Deus e coisas eternas: a Palavra de Deus, a Pessoa de Deus, o povo de Deus Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus...(Mt 6.33)

Jamais durmam bravos (guardando mágoas).
Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo (Ef 4.26,27)

ouvem a Deus JUNTOS na igreja
Consideremo-nos também uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima (Hb 10.24,25)...

Ministrem juntos
Eu e a minha casa, serviremos ao Senhor! (Js 24.15; 2 Co 6.14,15)

Nunca permitam que os filhos, pais ou outros terceiros sejam o CENTRO de suas vidas
Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)

Orem juntos.
Orai sem cessar...orai uns pelos outros...Sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações (1 Ts 5.19; Tg 5.16; 1 Pe 3.7)

Peçam (e concedam) perdão (não desculpas) sempre que alguém erre.
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta (Mt 5.23,24; Pv 28.13; Tg 5.16)

Quando não conseguem resolver um problema, procurem ajuda!
Como águas profundas são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los...Na multidão de conselheiros há segurança...Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria (Pv 20.5; Pv 11.14; Cl 3.16 multidão)

Respeitem as opiniões contrárias um do outro: se os dois sempre concordarem, um é desnecessário!
Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea (Gn 2.18)

Separem os PRIMEIROS MOMENTOS depois de chegarem em casa para um “Tempo de Sofá”
Vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida... (1 Pe 3.7)

Tirem a palavra “Divórcio” do seu vocabulário
O Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio (Ml 2.16)

Unam-se diante dos filhos.
Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)

Vão para cama juntos (no mesmo horário).
Não vos priveis um ao outro,salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência (1 Co 7.5)

Xingar, só cachorro! 
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem (Ef 4.29)

Zelem pelo prazer sexual DO OUTRO, não de si mesmo.
O meu amado é meu, e eu sou dele...A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher. (Ct 2.16; 1 Co 7.1-5)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Tenho Vergonha de Ser Evangélico!



Tenho Vergonha de Ser Evangélico!


Diante do atual quadro evangélico pintado cruelmente diante de meus olhos, cheguei a uma triste constatação: tenho vergonha de ser evangélico. Não tenho vergonha do evangelho, pois ele é, segundo o apostolo Paulo, poder de Deus para transformar vidas (Rm 1.16), mas me envergonho do que fizeram com o evangelho.
Tenho vergonha de ser evangélico quando percebo a constante briga de pastores por posições eclesiásticas e convencionais, dispostos a tudo para conseguirem firmar-se no poder, quando a mesma força de vontade e dinamismo deveria ser gasta no apascentamento do rebanho que Deus lhes confiou.
Tenho vergonha de ser evangélico ao ouvir as pregações que fazem em nome de Deus. Mensagens que massageiam o ego dos ouvintes, nunca lhes condenando a vexatória prática do pecado que lhes aprofunda mais e mais nas ciladas diabólicas. Mensagens que prometem muito e não exigem renúncia costumam me fazer mal. Mensagens que levam o povo a um êxtase hediondo e barato tem me causado ojeriza. Prefiro as reflexões baseadas na Bíblia que me confrontem, me faça sentir a necessidade do perdão divino e que me leve a depender da graça perdoadora do Calvário.
Tenho vergonha de ser evangélico quando vejo “meus irmãos” que se envolveram com a política com a funesta objeção de defender o evangelho, quando o que fazem é defender os seus medíocres interesses, na maioria das vezes, puramente financeiros. Tenho vergonha ao vê-los aceitando propina e orando em gratidão ao Senhor. Sinto vergonha quando os vejo driblando as leis eleitorais para conseguirem os seus intentos. Como tenho orado pedindo a Deus que levante políticos sérios como Daniel, como José, ou mesmo como Davi.
Tenho vergonha de ser evangélico quando percebo os “meus irmãos” literalmente brigando nos tribunais de justiça, algo condenado pela Bíblia Sagrada (I Co 6.1-9). Fico envergonhado ao ver líderes indo aos tribunais para disputarem templos e igrejas, como se a mesma pertencesse a homens.
Tenho vergonha de ser evangélico ao ver os gordos cachês que estão sendo cobrados por cantores e pregadores que, diga-se de passagem, argumentam que foram escolhidos de Deus como profetas e levitas para este tempo. As exigências são tão grandes que há igrejas que se endividam para custeá-los a fim de gerar um movimento.
Tenho vergonha de ser evangélico quando percebo a constante busca e agendamento de movimentos no intuito de agradar a multidão, quando o que se deveria buscar era um genuíno avivamento.
Estou tão envergonhado que oro como Habacuque: “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás? Por que razão me mostras a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida”. (Hc 1.2-4).
Mas enquanto oro, creio na profecia de Joel: “... e o meu povo nunca mais será envergonhado. E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado”. (Jl 2.26-27).

Deus Sente Saudades do Seu Povo!




Deus Sente Saudades do Seu Povo!




Por Pr. Sérgio Pereira




Fico a imaginar Deus com sentimentos puramente amorosos, a dizer de maneira emocionada o quanto sente saudades de seu povo. Poderia até classificar essa saudade de Deus como nostalgia. Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal. nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida. O interessante sobre a nostalgia é que ela aumenta ao entrar em contato com sua causa e não diminui como o sentimento da saudade. Sob esse aspecto, diria que Deus ao olhar para determinados filhos, tem a nítida impresão de que jamais os terá de volta, ou nunca mais os terá em seus braços meigos e suaves.
Ao olhar para o texto de Jeremias 2.1-3, vejo claramente Deus expressando a dor de seu coração ao perceber o quanto o seu povo se tinha distanciado dele, provocando uma ruptura abrupta no relacionamento e quebrando a aliança. Deus enamorado pelo seu povo, põe-se a declarar que sente saudades. Observe que a iniciativa de reencontro não é do ser humano, mas de Deus. É Deus quem procura reatar, embora Ele não tenha culpa de nada, vai em busca do seu povo, procurando restaurar a aliança e alcançar o seu povo com amor.
Observemos do que Deus sente saudades no seu povo:

Deus sente saudade dos tempos em que o seu povo tinha afeição por Ele (Jr 2.2). O coração de Deus move-se de amor por seu povo, mas e nós, temos tamanha afeição a Deus? Afeição é sentimento que inspira confiança e intimidade. O afeto é um dos sentimentos que mais gera autoestima nas pessoas. Afeição é ter prazer com a presença do outro. Temos nós prazer na presença de Deus? Sentimo-nos realizados junto a Ele?

Deus sente saudade do tempo em que você tinha comunhão com Ele(Jr 2.2). Você tinha prazer em estar com Ele, gostava de ouvir sua voz. Investia seu tempo na oração, por você considerada a mola impulsionadora dessa comunhão. Estar com Ele era o seu maior prazer. A prática do jejum era prazerosa. Você deleitava-se no convívio do Senhor. Deliciava-se com as suas revelações. Perto Dele você perdia a noção de tempo, tamanho era o gozo que preenchia sua alma. Mas, e hoje? Quanto tempo você tem de oração? E o jejum? E a sensibilidade para ouvir a voz do Senhor?

Deus sente saudade do tempo em que você o seguia pelo deserto (Jr 2.2). Andar com Deus era uma aventura, seu coração confiava no Senhor sem duvidar. Sua confiança Nele independia das circunstâncias. Você sabia que o tempo passado no deserto era um tempo de esquadrinhação do coração. Você entendia que o deserto servia para lhe amadurecer na fé, para colocar-lhe mais perto Dele. Você ansiava pela experiência do deserto, não fugia dele, não reclamava, nem praguejava.

Deus sente saudade do tempo em que você era consagrado a Ele (Jr 2.3). Você era santidade ao Senhor. Você não compactuava com o pecado, não transigia com os absolutos de Deus. Você não fazia concessões, nem mesmo para se dar bem ou ser promovido. Sua palavra era sincera. Seu caráter intocável. Você não vendia sua consciência para obter favores. Para você, a fidelidade a Deus era mais importante que a preservação da própria vida. Você entendia que agradar a Deus através de uma vida consagrada era mais importante que qualquer outra coisa. Você não cedia a pressão da maioria, ainda que lhe custasse um alto preço. Hoje você diz que é crente, mas seu coração está longe distante de Deus, sua alma está amargurada e aflita, você não tem coragem para fazer a diferença.

Deus sente saudade do tempo em que Ele zelava por sua vida (Jr 2.3). Naquele tempo tocar em você era tocar na menina dos olhos de Deus, Ele ia a sua frente para lhe defender, desalojava os seus inimigos, guerreava as suas guerras. Você sempre estava escondido na Sombra do Onipotente (Sl 91.1). Deus era o seu refugio e fortaleza, o seu socorro bem presente na hora da tribulação (Sl 46.1). você confiava Nele a despeito das circunstâncias (Hc 3.16-18). Hoje quando os problemas surgem, você confia no seu intelecto, na sua capacidade de resolução de problemas, no saldo de sua conta bancária. Deus sente saudade da época em que você dependia unicamente Dele.

Deus nos convida a viver para Ele. A voltarmos no tempo, a voltarmos ao primeiro amor, ao inicio de tudo. Quem sabe retornarmos a ser criança, dependente do amor do Senhor, do cuidado paternal de Deus, termos a inocência de uma criança. Talvez a melhor expressão de nosso retorno é a canção transcrita abaixo:


QUERO SER COMO CRIANÇA
TE AMAR PELO QUE ÉS
VOLTAR A INOCÊNCIA
E ACREDITAR EM TI

MAS ÀS VEZES SOU LEVADO
PELA VONTADE DE CRESCER
TORNO-ME INDEPENDENTE
E DEIXO DE SIMPLISMENTE CRER

NÃO POSSO VIVER,
LONGE DO TEU AMOR, SENHOR
NÃO POSSO VIVER,
LONGE DO TEU AFAGO, SENHOR
NÃO POSSO VIVER,
LONGE DO TEU ABRAÇO, SENHOR

ABRAÇA-ME, ABRAÇA-ME, ABRAÇA-ME
COM TEUS BRAÇOS DE AMOR

Reflita nisso e volte imediatamente ao Senhor! Ele te espera de braços abertos!


Parte da mensagem ministrada por Pr. Sérgio Pereira no culto de edificação espiritual no Templo Central da Assembleia de Deus em Joinville (SC), no dia 10/05/2011.

Autor Pesquisado: Hernandes Dias Lopes. http://www.hernandesdiaslopes.com.br/

Sou Contra o "Avivamento"




Sou Contra o "Avivamento" 



Avivamento. Como se tem falado disso nos últimos anos no Brasil. Uma bela palavra, mas que com o uso banalizado tem corrido o risco de se perder o seu sentido original. É interessante que no EUA antigamente era comum se usar este termo para referir-se a uma espécie de cruzada evangelística, que em alguns contextos eclesiásticos era chamado de avivamento (Revival) .
Este costume gerou algumas situações pitorescas, como estas citadas por Stott, quando um pastor disse a um outro colega: -“ Na semana passada tivemos um avivamento aqui na igreja, mas ninguém foi avivado”. Ou como a daquela igreja que colocou uma placa na porta da frente dizendo: “Todas as quartas avivamento aqui”.
Será que esta experiência não tem se repetido também aqui entre nós? Por isso afirmo que sou contra o “avivamento”, mas não o avivamento que desce do céu, que se manifesta pela vontade soberana de Deus e impacta integralmente as vidas por ele tocadas. Listo abaixo algumas características do tipo de “avivamento’ diante do qual sou radicalmente contra.

Sou contra um “avivamento” sem conversão genuína.Avivamento de verdade produz conversões, e geralmente estas ocorrem em massa, mas são conversões reais, reveladas em vidas radicalmente transformadas pelo poder de Deus. Ateus, blasfemadores, religiosos formais e inconversos, em fim, em toda classe de pecadores, almas são colhidas e o reino de Deus é ampliado de verdade.
Não ocorre apenas uma mudança de pasto ou redil onde ovelhas de uma comunidade migram para outras e apenas isso. Avivamento não e apenas arrumação de gente, mas acréscimo verdadeiro ao reino através de novas almas convertidas.
Avivamento sem mudança de vida não é avivamento é só agitação humana ou engano demoníaco.

Sou contra um “avivamento” sem angústia pessoal pelo próprio pecado e o da sociedade.Avivamento genuíno produz angústia, um santa angústia em relação ao seu próprio pecado e o da sociedade em que estamos inseridos. Não há como se falar em um real avivamento se isso não acontece. Se este pretenso avivamento produz apenas cristãos ávidos (ou avivados) por consumir, adquirir e sentir, pode ocorrer tudo ai, menos um avivamento bíblico.
Sem arrependimento e quebrantamento por pecados pessoais e coletivos não se pode falar em um verdadeiro avivamento.

Sou contra um “avivamento” sem o florescimento da misericórdia e do amor.Um avivamento genuíno é uma obra de Deus e onde Deus age há amor e misericórdia envolvidos de alguma forma. Como falar que vidas estão sendo renovadas em seu relacionamento com Deus e em sua jornada com Cristo pelo poder do Espírito se não há nessas vidas e comunidades uma expressão visível do manifestar do amor, da graça e da misericórdia do Deus que estamos declarando estar mais perto de nós neste tempo de avivamento? É uma pecaminosa contradição.
Por isso reafirmo não acredito em avivamento sem amor e misericórdia manifestos.

Sou contra um “avivamento” sem um renovado interesse pelas Escrituras.Avivamento sem Bíblia é tudo menos avivamento espiritual, pois a Bíblia é o norteador, o referencial que nos aponta a direção divina que permeia toda a sua ação entre nós. Sem este referencial ficamos ao sabor de nossas próprias experiências, sentimentos e perspectivas, o que se tratando de algo tão fundamental torna-se bastante perigoso. Um verdadeiro avivamento aproxima mais o povo à Bíblia, leva o povo de volta as Escrituras. Por isso reafirmo um avivamento sem Bíblia é espúrio, irreal e perigoso.

Sou contra um “avivamento” sem um impacto verdadeiro na sociedade.Um avivamento que não transcenda para a sociedade extramuros da igreja não pode ter o selo de um avivamento genuíno. Quando Deus opera na vida do seu povo isso chega a sociedade de forma viva, intensa e relevante. Por isso falar de um avivamento que ocorre em um gueto e ali permanece não é o que Deus nos mostra nas Escrituras e na história da igreja.
Nações já foram impactadas pelo mover de Deus no meio do seu povo e isso sim precisa ocorrer novamente, pois um avivamento que não influencie de verdade a sociedade em que estamos inseridos não é avivamento bíblico.

Sou contra um “avivamento” sem busca de santidade ética, pessoal e coletiva.Avivamento verdadeiro gera santidade verdadeira. É triste constatar que em muitos meios onde se propaga o tema do avivamento vemos muitos atos antiéticos sendo corriqueiros e o que é ainda pior, não sendo reconhecidos como tal. Sem a manifestação de uma santidade ética tanto pessoal como coletiva não se pode falar na manifestação de um avivamento verdadeiro. Sempre que Deus opera com profundidade na vida do seu povo seu povo volta-se em santidade a presença do Senhor e isso se torna um marco pessoal e coletivo. Um avivamento que não demonstre este tipo de santidade integral não pode ser chamado de avivamento.

Sou contra um “avivamento” que não conduz ninguém a maturidade.
Avivamento que não conduz a maturidade é algo estranho, pois se pensarmos no avivamento como um agir do Senhor, este naturalmente deverá nos conduzir a um processo de aprofundamento de nosso entendimento da vida a partir da perspectiva de Deus. Se isso não ocorre não há avivamento, pois Deus não vai trabalhar para nos tornar infantilizados e superficiais.
Avivamento que só produz criancices e esquisitice vazia é incongruente com o caráter e o agir do Senhor, ainda que o agir do Senhor muitas vezes fuja do lugar comum e do convencional.
Torna-se mais maduro envolve conhecer melhor a Deus, e se um pretenso avivamento não produz isso não pode ser conhecido como tal.

Sou contra um “avivamento” sem vida.Este é o contra-censo dos contra-sensos, pois como falar de um avivamento ou reavivamento que é exatamente o infundir de uma nova vida no coração e na alma do povo do Senhor se essa nova vida não é demonstrada de forma alguma, ou se apenas o emocionismo e as palavras de ordens superficiais, mas de grande impacto emocional regem este chamado avivamento.
Avivamento real traz nova vida, novo brilho, um novo frescor é como se a vida nova dos céus estivesse sendo infundida novamente em corpos inertes. Não é algo superficial é algo que marca para sempre a vida daqueles que podem passar por esta experiência, cuja história nunca mais será a mesma depois de viverem um verdadeiro avivamento. Avivamento sem vida é um arremedo para não dizer uma triste piada.

Concluindo, temos de desejar, clamar e até esperar, se aprouver a Deus, que ele derrame sobre nós uma verdadeira “chuva” que regue os campos secos dos corações frios e insensíveis de cristãos e não cristãos, que traga o mover soberano de Deus na forma de um avivamento genuíno com todos os verdadeiros frutos a ele relacionados.
Mas temos de ser sóbrios, temos de resistir e rejeitar os avivamentos banalizados, os avivamentos distorcidos, os avivamentos de mentira, os avivamentos que não alcançam a família, o trabalho, a sociedade em todas as suas dimensões e as relações intra e inter pessoais. Sou contra o avivamento que não aviva ninguém. Sou contra o avivamento se este tipo de engano for assim denominado.

Autor: Ednilson Correia de Abreu (Pastor da PIB em Ecoporanga-ES)

Meu Parecer Sobre o Centenário das Assembleias de Deus





Por Pastor Sérgio Pereira




Em março de 2010, juntamente com um enorme grupo de blogueiros assembleianos, juntei-me a campanha “Pela Unidade no Centenário”. A campanha servia para mobilizar a nação assembleiana em favor de uma comemoração unida de todos os assembleianos, no ano do Centenário, incluindo CGADB, CONAMAD e a igreja-mãe, em Belém (PA).
Hoje, passado já as comemorações do Centenário, enquanto ainda vigoram aqui e acolá, discursos pujantes sobre os cem anos da maior denominação pentecostal brasileira, penso que não alcancemos os objetivos da referida campanha.
Não obstante a participação do Pr. Samuel Camara nas comemorações da CGADB, e das participações dos Pastores Manoel Ferreira (CONAMAD) e José Wellington Bezerra da Costa (CGADB) nas comemorações da Igreja Mãe, penso que ficamos bem distantes do que queríamos. Não almejávamos participações aleatórias nas comemorações organizadas por ambos os lados. O que queríamos era uma comemoração só, única, forte, como o é ou deve ser a nossa querida Assembleia de Deus.
Tenho dito constantemente em minhas ministrações que o momento do Centenário não é somente de ações de graças, mas também o é de reflexão. Tomando por base este argumento, gostaria de pensar nos próximos cem anos da Assembleia de Deus. O que precisamos fazer? O que mudar? Onde atuar? Continuaremos desunidos e multiplicados em centenas de ministérios independentes ou deixaremos as brigas politiqueiras de lado e nos uniremos como éramos no inicio de nossa história?
Em face aos próximos cem anos é preciso que redirecionemos algumas coisas, observe:

1. É PRECISO REDIRECIONAR A NOSSA VISÃO.Ou seja, voltar ao ponto inicial. Tendo uma visão de oração, de comunhão, da necessidade pessoal e coletiva, visão de reino de não de tribos. Visão de denominação forte e não de grupos politiqueiros.

2. É PRECISO REDIRECIONAR A NOSSA AÇÃO (At 3.5,7)O mundo espera receber da Igreja alguma coisa. Precisamos dar ao mundo o que ele necessita. Não escândalos e brigas internas, mas ação do poder do Espírito Santo que por meio da Igreja revela ao mundo o seu poder curador, transformador e perdoador. Precisamos agir a tempo e fora de tempo. Precisamos pregar o evangelho, mais do que fazer joguinhos de poder. Precisamos nos envolver com ações sociais mais do que garantirmos o futuro de nossos apadrinhados. Precisamos agir para levantar os oprimidos e miseráveis resgatando-os da situação deplorável em que vivem.

3. É PRECISO REDIRECIONAR A NOSSA UNÇÃONão fazer como Eliseu, que após receber a porção dobrada, uma de suas primeiras ações foi amaldiçoar os rapazes que dele zombavam (II Rs 2.23,24), mas usar a unção recebida para pregar o Evangelho em Jerusalém, Judéia, Samaria e até aos confins da terra. Redirecionar a unção é deixar de lado nossos desejos pessoais na ânsia pelo poder. Redirecionar a unção é utilizá-la segundo o propósito de Deus.

4. É PRECISO REDIRECIONAR O NOSSO LOUVOR E ADORAÇÃO.Vivemos dias em que os cultos estão sendo transformados em shows. Nunca se ouviu falar de tantos cantores assembleianos que cobram cachês mirabolantes para “louvarem” em nossas igrejas. Como temos incentivado a apresentação carnal e desenfreada de certos “artistas da adoração” em nossos púlpitos! Nosso louvor e adoração tem sido hipócrita, vazio, e auto satisfatório. Fazemos momentos de adoração para massagear o nosso ego e não enaltecer o Senhor. Cantamos com os lábios e a alma distante do Senhor. Precisamos resgatar o verdadeiro louvor e adoração.

Neste momento histórico da igreja, redirecionemos nossas vidas para o altar de Deus. Esquecemo-nos dos interesses pessoais, voltemo-nos para Deus e voltaremos a experimentar o poder da centenária mensagem pentecostal: JESUS SALVA, JESUS CURA, JESUS BATIZA NO ESPIRITO SANTO E JESUS VOLTARÁ!